Aracaju - Sergipe - Cânion do Xingó, Delta do São Francisco e Croa do Goré.

Fevereiro 2018

Cânion do Xingó

Para fazermos este passeio compramos um "pacote" da Nozestur -Fone 79 32437177.
Em torno de 6h e 50m, nos pegaram no hotel e fomos de ônibus até Canindé de São Francisco a 215 km de Aracaju.
Preço deste transfer R$ 80,00 por pessoa.



Esta prainha em Canindé de São Fancisco ficou famosa, infelizmente, devido a tragédia acontecida com o ator Domingos Montagner, "Segundo o oceanógrafo Gabriel Le Campion, o local onde ocorreu o acidente é conhecido por formar redemoinhos. “É um rio que vem erodindo rochas, há muito tempo, e isso faz com que buracos apareçam e provoquem correntes muito fortes na parte inferior das águas. Isso pode provocar muito refluxo e puxar uma pessoa”. A imagem de calmaria das águas de um rio em relação ao mar não significam que o local é propício ao banho. “O rio às vezes é muito mais perigoso que a praia."



Daqui, de Canindé vamos até um píer e tomamos um Catamarã para chegarmos ao Cânion. Preço R$ 100,00 por pessoa;



Antes do embarque, já compramos o Vale Refeição por R$39,90 para almoço no Restaurante Karrancas na volta do Catamarã. Não gostamos da comida, mas não tem outra altermativa no local.

No Catamarã há serviço de bar com petiscos e bebidas.

 Depois de navegarmos um pouco começam a aparecer os primeiros cânions como a Pedra do Gavião, o Morro dos Macacos e a Pedra do Japonês.





"Há duas décadas a região era seca, coberta pela caatinga. Mas em 1994, quando as águas foram represadas para construção da usina hidrelétrica de Xingó, o cenário mudou. O leito do rio subiu quase cem metros e formou uma espécie de paraíso. Segundo estudos geológicos, o local era o fundo do mar há mais ou menos uns 65 milhões de anos atrás. Com a divisão então das placas tectônicas, uma regrediu para onde se encontra hoje e deixou uma fenda aberta" (http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/06/canion-do-xingo-e-paraiso-que-fica-no-meio-do-sertao-sergipano.html)

Ao nos aproximarmos, desligaram o forró arretado e, solenemente, Carruagens de Fogo foi a trilha sonora do avistamento dos paredões.

Incrustada nesta rocha uma  imagem de São Francisco, 

O Catamarã atraca por 1 hora  numa espécie de porto artificial. E as pessoas podem usar uma  piscina natural. A piscina tem dez metros de profundidade até a rede de contenção. Para baixo tem mais 30 metros. Euzinha, que não sei nadar, fiquei de fora.

Laurister e José de Castro não se intimidaram e enfrentaram um banho nas águas do Velho Chico. É uma água bem cristalina, bem verdinha, não é gelada, e, segundo eles, muito boa.

Por R$ 10, aluga-se um barquinho para passear pelas fendas entre os cânions. As rochas parecem que foram talhadas por alguém. A água reflete o sol e forma um jogo de luzes nas rochas. Há imagens de São Francisco distribuídas por todo o trajeto. Só ouvi contar, mas a Laurister e o Zé conferiram.

De volta a Canindé, o almoço no Restaurante Karrancas e o retorno a Aracaju. Uma parada numa loja de doces e chegamos após as 20 horas. Um passeio longo mas que valeu a pena. 

Delta - Foz do Saõ Francisco

Fizemos este passeio também com a Nozestur.  Esse tem o Catamarã incluso e custou R$115,00 por pessoa Sai mais tarde um pouquinho.Em torno de 8 horas.  Uma Van nos buscou no Hotel e nos dirigimos a cidade de Brejo Grande, onde tomamos o Catamarã que nos conduziu até a Foz. 

Aqui também, sem outra opção, compramos para o almoço após o passeio, o Ticket refeição por R$39,90, porém em um restaurante menor, bem mais agradável e com uma comida bem gostosa, diferentemente do Karrancas em Canindé.

No catamrã, uma brisa agradável,  serviço de bar, o percursso foi  bem agradável. 

É impactante navegar nas águas do Velho Chico, o rio da integração nacional.

O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais passa pela Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, 521 municípios, percorrendo mais de 2.800 km e, por fim, deságua no oceano Atlântico.
E vamos passando por paisagens bucólicas  assim.

 Até que...  começamos a nos despedir do Velho Chico. De repente dá um nó na garganta. Não sei se foi a visão do mar engolindo o rio, ou se foi a Oração de São Francisco na voz do Fagner. Mas sei que foi um momento de reverência à este gigante que vem sendo tão amado e, ao mesmo tempo, tão maltratado. Lágrimas correram talvez para salgar o Rio antes que ele desaparecesse para sempre e salgasse de vez.

"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,
os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso
através das florestas,
através dos povoados,
e vê à sua frente um oceano tão vasto
que entrar nele nada mais é
do que desaparecer para sempre.

Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano
é que o medo desaparece.

Porque, apenas então,
o rio saberá que não se trata
de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano,
Por um lado é desaparecimento
E por outro lado é renascimento."

(Desconheço o autor.)

 O destino final é  o enorme banco de areia que existe na foz onde o rio encontra o Oceano Atlântico.

No banco de areia há barracas de artesanato e de doces. Na barraca de artesanato compre  uma imagem de São Francisco, mergulhe o 3 vezes e faça 3 pedidos. Na barraca de doces, compre cocadas com maracujá, com pimenta e outros sabores. 

Há um tempo para banho e depois o retorno para  Brejo Grande.

Neste píer fica o Restaurante Cara Peba, onde almoçamos. Após o almoço retornamos para Aracaju. 

Croa do Goré e Ilha dos Namorados.

Para fazermos este passeio, fomos de Uber  do Hotel até a Orla Por do  Sol, em frente ao  Rio Vaza Barris. Lá compramos o ticket para o Catamarã por R$70,00 por pessoa, com direito a Croa do Goré e Ilha dos Namorados. O ticket do Catamarã  também pode ser comprado da Nozestur.

O Catamarã que navega pelo Rio Vaza Barris,  oferece serviço de bar com bebidas e petiscos.

Croa do Goré

Croa, que significa a elevação de terra nos rios e maré. Goré é um pequeno crustáceo que vive na beira dos manguezais, muito semelhante a um caranguejo.

Na Croa do Goré   descemos  da embarcação aproveitamos para beber alguma coisa sob as barracas ou  um banho no rio, ou ainda  descansar  nas redes.

O paraíso só fica disponível por, em média, seis horas por dia. Isso porque quando a maré sobe, a Croa do Goré fica submersa. Depois de 1 hora, voltamos ao Catamarã e nos dirigimos para a Ilha dos Namorados.

O Vaza-Barris é um rio perene, com cerca de 450 quilômetros de comprimento que atravessa a Bahia e Sergipe, e desagua no litoral sergipano, no local denominado Mosqueiro. Mais uma vez presenciamos a Foz de um Rio. Neste ponto,  o Vaza Barris se encontra com o Oceano Atlântico.

Ilha dos Namorados
Reza a lenda que um casal de namorados veio passear aqui e esqueceram de amarrar o barco, a maré começou a subir e levou embora o barco. Foram salvos 2 dias depois, daí o nome Ilha dos Namorados. Não sei como se salvaram. E a maré?

Aqui também tem as redes, mas achei a bóia mais confortável. A água é morninha, uma delícia.

Podemos caminhar pela Ilha, porque apesar do sol muito quente, venta muito.

O Restaurante do Catamarã serve refeições  antes do retorno para Aracaju. Foi servido na areia e estava delicioso. Preço bom.

Após o almoço, retornamos para a Orla Por do Sol e, de Uber,  fomos para o Hotel descansar para voltarmos para casa. 

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