"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Aracaju - Sergipe - Centro Histórico

21 a 28 de fevereiro 2018

Aracaju capital do Sergipe.


"Aracaju é  apontada como a capital com menor desigualdade do Nordeste Brasileiro, como a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis. e é considerada a capital do país com menor índice de fumantes, segundo o Ministério da Saúde. Está entre as capitais com os custos de vida mais reduzidos do país. Mediante planejamento têm sido realizadas ações de melhorias do transporte público que visem incrementar a integração dessa nova parcela de usuários visitantes. Com um pouco mais de 650.000 habitantes, Aracaju é uma cidade limpa e agradável." (https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracaju )

Estivemos lá com José de Castro e Laurister e pudemos conferir que é tudo verdade.

Centro

Reservamos o sábado para irmos conhecer o centro da cidade. Começamos pelo Mercado Municipal que são três importantes mercados: o Mercado Thales Ferraz, o Mercado Antônio Franco e o Mercado Albano Franco. Fomos no que comercializa peças de artesanato, queijos, tapiocas, rapaduras e castanhas de caju (que era o nosso alvo de compra)


Existe coisa melhor que um mercado? "São tantas coisinhas miúdas" que a gente pode até nem comprar, mas ver todo aquele furdunço é algo espetacular em qualquer viagem.


Acontece uma coisa estranha comigo. Diante de muitas ofertas fico travada e não consigo comprar nada. Enquanto Laurister e eu procurávamos alguma coisa para comprar...


Um encontro agradável  em frente a uma banca de Literatura de Cordel. O Felipe, a Walleska e o Jean, meu professor de Pilates  que também estavam passeando por Aracaju. E ainda nos encontramos mais uma vez na Praia de Aruana.


Fernando Pessoa dizia que todas as cartas de amor são ridículas, mas acho que não são mais ridículas do que turistas...mas turistas que não tiram foto no display também são ridículos.


Memorial  Zé Peixe - "Zé Peixe ou José Martins Ribeiro Nunes, nasceu e viveu em Aracaju e foi o mais importante prático de Sergipe. Em 1947, foi admitido na Marinha como prático, cuja função é receber navios em alto mar e guiá-los até o porto e, na saída, conduzi-los até onde for possível seguir com segurança. Ficou famoso pelo modo único de executar essa atividade. Ao invés de se dirigir aos navios com lanchas, nadava até eles; quando estes retornavam para alto mar, saltava de alturas e voltava a nado para terra firme. Chegava a nadar até 13 km. Seus feitos heroicos, seu vigor físico, sua maneira de trabalhar e seu modo simples de viver lhe conferiram fama internacional. Foi agraciado com vários prêmios e medalhas como a medalha ao mérito em ouro do Rio Grande do Norte; a Medalha Almirante Tamandaré (homenagem prestada pela Marinha do Brasil por seus dedicados anos de trabalho). Em 2009, já enfermo, solicita à Marinha seu afastamento definitivo."


Ponte do Imperador - A "ponte", na verdade, é um ancoradouro. O monumento foi construído em 1860 para receber o então imperador Dom Pedro II e sua comitiva durante uma visita a Aracaju. O monumento era todo feito de madeira. Em 1920, uma nova reforma substituiu o material por alvenaria, simbolizando a cultura sergipana. São dois terrões com duas figuras que simbolizam esculturas de índios.


Praça Olímpio Campos 


 Palácio Olímpio Campos


Antiga sede do governo, o Palácio  já serviu como residência de personalidades como o Governador Valadares. Possui visita guiada e é gratuito. 


Catedral Metropolitana de 1862. Está fechada para restauração. 


Centro de Turismo, com belíssima arquitetura, já funcionou uma escola só para mulheres e uma Casa de Detenção Para Menores Infratores. Hoje, é um importante centro de comércio de artesanato e da emblemática renda irlandesa.


Renda irlandesa


"Monumento Tropical, que fica na Avenida Ivo do Prado. O monumento é símbolo dos aracajuanos e dá boas-vindas aos que chegam à cidade. O nome Aracaju tem origem indígena Tupi, pela junção dos termos guyrá (pássaros) e akaîu (caju), significando, portanto, “Cajueiro dos Pássaros”. A obra é da autoria do artista plástico Eurico Luiz."


Calçadão Formosa ao longo do Rio Sergipe.
O espaço, que é uma continuação do Calçadão da 13 de Julho, tem 20 mil metros quadrados e ainda conta com postos e diversos elementos de lazer, agrega áreas como espelho e túnel d’água, jardim vertical e espaço de convivência sombreado, além de equipamentos para exercícios físicos, carrossel e parede de escalada. A praia do Rio é imprópria para banhos. No domingo a tarde rolava por lá um animado forró.


Colina de Santo Antônio, onde a história da capital sergipana se iniciou, em 1855. A Capela de Santo Antônio dá um aspecto bucólico ao local que oferece uma vista da cidade.  De lá, dá para observar o Edifício do Estado de Sergipe. Com 96 metros de altura, ele é o maior edifício construído na cidade – e leva o apelido de Maria Feliciana, que, com seus 2,25 m, já foi considerada a mulher mais alta do Brasil.


Repetindo a foto do início para mostrar a foto com o codinome Maria Feliciana.

O Museu de Gente Sergipana merece uma postagem especial. Portanto, vou fazer este Post em seguida. 



A ponte mais emblemática da capital, que atravessa o Rio Sergipe. Inaugurada em setembro de 2006 pelo construtor civil João Alves, a Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros tem 1820 metros de extensão e é considerada a maior ponte estaiada do Nordeste, e liga a cidade de Aracaju  até a Barra dos Coqueiros.


Praia oceânica em Barra dos Coqueiros. Aqui bem perto fica o  Prodigy Beach Resort.

Veja outros posts desta viagem  Orla de AtalaiaMuseuCânion, Delta, Croa

Aracaju - Sergipe -Orla de Atalaia

21 a 28 de fevereiro 2018

Orla de Atalaia


A Orla de Atalaia, toda urbanizada, é um exemplo de intervenção que " altera a imagem da cidade mediante uma requalificação dos cenários de convívio cotidiano, tendo em vista a criação de espaços ordenados e atrativos à práticas de consumo, lazer e turismo" materializados no Centro de Turismo J. Inácio, na Feira de Turismo, Oceanário, Mundo da Criança, Restaurantes, Monumentos, etc. Um exemplo a ser copiado por outras cidades costeiras.


Orla de Atalaia

Ficamos hospedados em Atalaia bem próximos ao Monumento Arcos do Atalaia.
"O primeiro arco foi construído na fundação da Orla e é feito de concreto, revestido com pastilhas azuis, com mais de 10 m de altura. Hoje são quatro os arcos, cada um representando uma fase da construção da orla." (http://foxdiamondtour.tur.br/aracaju)



 A orla de Atalaia possui uma infraestrutura de lazer completa com quadras de tênis,  campos de futebol, quadras polivalentes e de areia,  pista de skate,  vaporizadores de água para banhistas e esportistas, área de ginástica, ciclovia, parede de escaladas,  cidade da criança, áreas para piqueniques, lagos para canoagem e pedalinhos, praça de eventos, kartódromo, pista de cooper, centros de artesanato,  Oceanário do Projeto Tamar.


A orla possui um espaço de resgate cultural de um passado dos sergipanos, de grande importância históricaAs esculturas em bronze são de personagens da cultura sergipana, destacando-se Gumercindo de Araujo Bessa, João Batista Fernandes, Tobias Barreto (filósofo e escritor), Silvio Romero (deputado provincial e federal de Sergipe), José Calasans (intelectual e magistrado), Fernando Pessoa, (advogado, professor e crítico), João Ribeiro (jornalista, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras) e Horácio Hora (importante pintor do Romantismo brasileiro).


Monumento aos Formadores da Nacionalidade - As estátuas de bronze representam da esquerda para a direita, Joaquim José da Silva Xavier, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro II, José Bonifácio de Andrade e Silva, Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Duque de Caxias, Barão do Rio Branco, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.


Cerca de 66 artesãos e vendedores ocupam um espaço muito bem estruturado com restaurantes, banheiros,  onde expõem e vendem seus produtos. É um projeto inovador adequado para o visitante e foi desenvolvido pelos comerciantes , sem o apoio do poder público. Nos finais de semana, a partir das 20 horas uma banda anima o forró próximo da entrada da Feira, que é gratuita.


Dentro da Feira do Turista há várias opções gastronômicas. Optamos por um Restaurante de comida portuguesa o "Mau Maria" e almoçamos um delicioso bacalhau com batatas. E era Gadus Mohua autêntico.

Em frente a Feira do Artesão fica a Passarela do Artesão com várias opções de produtos típicos.

Mais à esquerda está o Centro de Turismo J. Inácio onde se encontra um artesanato mais refinado com peças de artistas sergipanos.



Lindíssimos trabalhos em Cerâmica da artista Elizabeth Oliveira, que faz suas máscaras sempre com rostos sorridentes.

Outra artista e suas lindas bonecas feitas de cabaça.


Ainda na Orla Atalaia, o Oceanário e o Projeto Tamar merece uma visita às tartarugas e outras espécies marinhas.


As figuras de Lampião e Maria Bonita simbolizam uma parte da História do Sergipe, resgatada nas figuras do casal que estão espalhadas pela cidade, como na porta deste restaurante com o sugestivo nome Corno Velho,


Numa orla tão cheia de atrativos, as crianças não foram esquecidas e aqui há uma grande variedade de brinquedos para os pequenos.


Lago com pedalinhos e pequenos barcos é uma opção segura para os casais que querem namorar.


Foi deste lado da Orla que reservamos o último dia para irmos jantar no famoso Restaurante Pitú com Pirão da Eliane, porém justo na terça feira ele fica fechado. Caminhamos mais um pouco e fomos comer um delicioso camarão na República dos Camarões, pertinho da Feira do Turista. 


A Praia de Atalaia é extensa, boa para banho mas tem um pequeno defeito. Ela não conta com a estrutura muito comum nas praias de hoje. As famosas barracas com banheiro, chuveiro, restaurantes e serviço completo de praia. Aqui, fomos capturados por uma moça que nos levou até a estas mesas, cadeiras e guarda sol, desde que consumíssemos a cerveja  de um ponto de venda determinado. Comida só a de ambulantes. Valeu, mas ainda ficaram nos devendo as Barracas mais sofisticadas que fomos encontrar na Praia de Aruana. 


Caminhando para a esquerda depois dos Arcos do Atalaia,  começa  a Passarela do Caranguejo com uma grande quantidade de bons Restaurantes, onde a principal iguaria é o próprio. Aqui a linda escultura do Caranguejo. Reparem que tem uma cordinha em torno dele pra as pessoas fotografarem 
antes dela. Inútil. Constantemente vemos turistas sentados na escultura, desrespeitando o isolamento.


E foi aqui no Restaurante Casquinha de Caranguejo que fomos encararar a terapia dos sergipanos: martelar os bichinhos.


O famoso " Cariri" é um misto de  Restaurante com Casa de Forró. Para quem gosta de dançar aqui é o lugar certo.


E foi aqui no Restaurante Rei da Sopa Praia que estreiamos o quesito: comida e restaurante. Optamos por uma moqueca ao molho de camarões. A moqueca capixaba continua campeã e insuperável. Achamos a sergipana muito aguada e insossa.


Aqui, a tardinha, na passarela de madeira, que conduz do calçadão à praia, rende belas fotos. Mais cedo um pouquinho o céu fica escandalosamente azul. 


Uma outra coisa que nos chamou a atenção em Aracaju foi o trânsito. Como caminhamos muito pela orla e pelo centro,  constatamos que os motoristas possuem um comportamento europeu de respeito ao pedestre. Basta tirar o pé da calçada e colocar na pista e eles param imediatamente e lhe dão passagem. 

Notáveis também são os motoristas de Uber. Gentis, são verdadeiros guias turísticos. Chegamos a pensar em alugar carro. Não precisa, utilizamos o Uber para todos os deslocamentos e, além do conforto, certamente foi muito mais econômico. 

Há muita segurança no local.  Na orla há a Delegacia de Turismo e a instalação de câmeras de vídeo ao longo da avenida que proteje os cidadãos dia e noite sim, mas, talvez o povo lá seja diferente mesmo, mais conscientizado, além do trabalho com as comunidades ser muito bem feito a ponto de não se ver ladrões, trombadinhas e nem pedintes. Acredito que este seja um dos grandes diferenciais de Aracaju para as outras cidades nordestinas brasileiras.(http://www.mileumaviagens.com.br/orla-de-atalaia-aracaju/ )

Praia de Aruana


Aruana ao sul, logo depois de Atalaia possui boa infraestrutura, praia belíssima, água quente e muito perto do centro. A praia é muito grande e limpa. A areia é branquinha e fininha. 



Escolhemos a Barraca Paraíso do Baixinho para ficarmos em Aruana. Ótimo serviço e muito boa  estrutura. O petisco escolhido foi o Camarão Pistola empanado.  Recomendaram também a Barraca Mar de Espanha como ótima opção. 


A brisa é uma maravilha, dá pra passar horas curtindo a praia com sensação térmica gostosa, alternando entre a areia e o mar.

Ficamos hospedados no Hotel Sandrin em Atalaia




Lindo artesanato 


Farto Café da Manhã. Uma grande variedade de bolos e teve até Rabada com Macaxeira.



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Para quem vai de Uberlândia para Aracaju quero fazer um alerta.  A Latam só oferece vôos de volta as 3:30 da madrugada. Além de termos que arcar com mais uma diária e sair do hotel  a 1:00 hora, é praticamente uma noite sem dormir. Após conexão em São Paulo, cheguei em casa exausta.