"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Veneza - Itália

Outubro 2017

Chegamos em Veneza no sábado dia 28/10 para embarcarmos no MSC Música para as Ilhas Gregas.
Pegamos um vôo da Easy Jet e nos hospedamos num apartamento (Booking) . Do aeroporto tomamos um barco até a Estação mais próxima do apartamento.


Chegando à Estação Zaccaria, aí só tem uma alternativa, caminhar até o Apê, carregando as malas. È imprescindível a mala de rodinhas, lembrando que em Veneza há muitas pontes (pouquíssimas com rampas) com escadas em que temos que subir e depois descer. Puxando malas é uma aventura.



Com as malas mesmo, paramos para almoçar no Restaurante Gabbiano um pouquinho a frente da Estação Zaccaria onde desembarcamos.


O sonho dos meus netos era comer uma pizza e um spaghetti verdadeiramente italiano. Começaram a realizá-lo. E nós já  ansiávamos por um vinho italiano, é claro. 


 Chegou a hora de encontrarmos nosso apartamento. Inacreditável. Era aqui mesmo. Comfort e Pleasure - Piscina San Martino, 2503 Castello, Veneza, Itália. Era ajeitadinho por dentro, com 2 quartos, banheiro e cozinha.


Veneza é uma cidade única pela sua arquitetura, seus canais, suas pontes, ruazinhas, monumentos e detalhes que a tornam encantadora.


Impossível deixar de fotografar as paisagens maravilhosas que vão se descortinando à nossa frente.
A Basílica de São Jorge Maior em frente à Praça de São Marcos foi construída pelo arquiteto, Andrea Palladio. Sua construção terminou em 1676 após morte de Palladio. Nela estão os últimos quadros de Tintoretto.


 Uma das pontes que temos que atravessar na  Riva degli Schiavoni, e a vista sobre um dos canais.



Outra ponte


Este monumento na Riva degli Schiavoni representa Vitorio Emmanuelle II a cavalo segurando uma espada incitando à batalha, as figuras femininas de Veneza subjugada e Veneza triunfante e os leões que são símbolos de Veneza. Os painéis em relevo representando batalhas e vitórias e a pequena  grade com ornamentos militares.







Ponte dos Suspiros - perto da Piazza San Marco liga o Palazzo Ducale às Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão. Foi atribuído o nome "Ponte dos Suspiros".  porque a lenda diz que, os prisioneiros julgados no Palazzo Ducale e levados para a prisão através da ponte,   suspiravam na ocasião de ver pela última vez o mundo externo.





Na entrada da Praça San Marco, na margem do Grande Canal, as duas colunas: Uma à direita a Coluna de San Teodoro que era padroeiro da cidade antes das relíquias de Marcos serem trazidas para Veneza, fazendo deste o novo padroeiro. A outra coluna é a de San Marco, representado pelo famoso leão alado que podemos ver por toda Veneza, com o Evangelho aberto. Aqui ocorriam as execuções de criminosos até meados do século XVIII, e até hoje muitos venezianos supersticiosos não passam entre as duas colunas.




       San Marco representado pelo Leão Alado e  San Teodoro antigo padroeiro de Veneza    

Simbologia dos Leões em Veneza

O leão veneziano é representado de duas formas distintas. Uma é um animal alado que repousa sobre água, simbolizando o domínio sobre os mares, e a outra,  segurando o Evangelho de São Marcos debaixo de uma pata dianteira. Estes animais poderosos podem ser vistos por todo o Mediterrâneo, geralmente no cimo de uma coluna clássica. O outro tipo de representação é conhecida como o leão "in moleca", na forma de um caranguejo. Aqui o leão é representado de frente, com as asas rodeando a cabeça , fazendo lembrar as pinças de um crustáceo. Emerge da água, pelo que é associado com a laguna e a cidade, enquanto que o leão em pé é mais associado com os territórios venezianos em volta do Mediterrâneo.


Às vezes assistimos da praça, a passagem de transatlânticos pelo Grande Canal.


Entrando na Praça San Marco vindo pelo Grande Canal à direita fica o famoso Palazzo Ducale ou Palácio dos Doges (Os Doges eram os governantes de Veneza).


A construção do Palácio atual foi concluída no sec. XV e seus mosaicos de mármore rosa e branco da fachada adquirem coloração diferente, dependendo da luminosidade recebida. As colunas e arcos ogivais perfurados, são delimitadas por balaustradas e suportadas pelo pórtico no piso térreo.



Nossos netos brincando diante desta riqueza arquitetônica torna a cena mais poética e nos provoca mais deslumbramento.





Na parte superior da Porta della Carta, a saída do Palácio dos Doges destaca-se um Doge ajoelhado diante da figura do leão alado de San Marcos, ícone da cidade de Veneza. Há que se notar as esculturas das colunas do Palácio. 

A fachada do Palácio Ducale a partir do Grande Canal. 



A Biblioteca Nazionale Marciana à esquerda  é a mais importante biblioteca de Veneza e uma das maiores de Itália. Contém uma das mais ricas coleções de manuscritos do mundo.
Ocupa parte dos edifícios da praça de São Marcos  na margem do Grande Canal de Veneza.


Tínhamos um encontro marcado em Veneza com mais 15 amigos e familiares de Uberlândia, que conosco somaria 21 pessoas embarcando no Cruzeiro para as Ilhas Gregas no dia seguinte. O encontro se deu por acaso na Praça San Marco e por mais que tentássemos não conseguimos reunir todos para uma foto. Estão faltando 9, incluindo o Marcelo, o  fotógrafo.


Praça San Marco. Reza a lenda que Napoleão, quando ocupou o que restava da decadente República de Veneza impressionado pela beleza da praça, ele a chamou de "sala de estar mais elegante da Europa," e foi lá que mandou construir seu palácio real, no lado oposto à Basílica de San Marco.


A Basílica foi adornada ao longo do tempo, (como no século XIV,) quando navios venezianos voltavam do oriente trazendo colunas, capitéis, frisos retirados de algum edifício antigo e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio. Uma nova fachada foi erguida e os domos foram cobertos com estruturas mais altas em madeira, de modo a tornar o conjunto mais harmônico com o novo estilo gótico do Palácio dos Doges. 


Os Cavalos de São Marcos são obra da Antiguidade Clássica; acreditam que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 como parte do saque de Constantinopla Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.


No centro, no topo a imagem de São Marcos. Veneza foi fundada em 25 de março, na mesma data da anunciação à Virgem. No alto a Virgem é representada na última estátua à esquerda. No extremo oposto vemos a Estátua do Arcanjo Gabriel, a primeira à direita. Os dois são posicionados de forma que olhem um para o outro. 


O Leão alado, símbolo de Veneza, fica abaixo de uma das estátuas de São Marcos.




"Pilastri Acritani: São duas colunas na lateral da Basílica decoradas com folhas e parreiras em estilo persa, mas o único consenso sobre elas é de que foram roubadas. Não se sabe exatamente de onde, (Síria ou Constantinopla) nem para que serviam e nem por qual motivo foram colocadas ali. Além de que encravadas nelas estão duas escritas em hieróglifos ainda hoje não decifradas." (Basilica)

Os Mosaicos 


O mais antigo da fachada é em estilo gótico e fica no portal direito, sendo o único que mostra a Basílica com a fachada antiga. 


O mosaico da porta principal representa o Juízo Final e abaixo as esculturas mostram os signos do Zodíaco.



Estes  contam a história do roubo do corpo de São Marcos e sua recepção em Veneza. É 
 o único mosaico original. É do Sec. XIII


São inúmeros e ricos  detalhes, muitas fotos e gostinho de "quero mais".




E mais um leão na lateral esquerda da Basílica.


Os Tetrarcas:- Esta obra está na lateral da Basílica. Ela representa um sistema de governo criado por Diocleciano, onde o império Romano foi governado por 4 pessoas, dois Césares e dois Augustos. (Diocleciano, Maximiliano, Galerio e Constanzo.) Foi roubada de Constantinopla e uma das estátuas permanece sem um pé, que foi achado em Istambul, porém nunca entregue a Veneza. É chamada também de 4 ladrões, porque representariam 4 homens que foram petrificados quando tentavam roubar os tesouros de São Marcos.
Toda Basílica tem seu Campanário e o de Veneza fica em  frente a Basílica.  É muito comum na Itália vermos as torres das igrejas localizadas fora da própria igreja, com a de Veneza não é diferente. O campanário é basicamente a torre dos sinos da igreja. Tem quase 100 m de altura e aloja 5 sinos. 


A torre é coroada por uma agulha piramidal, no extremo da qual se encontra um cata-vento dourado com a figura do Arcanjo Gabriel.



O campanário tem no topo um cubo, em cujas faces estão representados leões (o símbolo do Evangelista São Marcos) e a representação feminina de Veneza ( a Justiça).


 O Campanário desmoronou em 1902 e foi reconstruído. Pode ser visitado,  indo até o topo de elevador e apreciar a vista, pagando ingresso.


Para quem gosta de fotografar, acho que não existe um lugar mais favorável do que Veneza. 


Na Praça São Marcos temos a Torre do Relógio, construído no século XV, que à época indicava informações importantes aos navios que partiam de Veneza em direção ao Oriente. O relógio indica horas, meses, fases lunares e signos do zodíaco.


Em cima do relógio, estão as estátuas em bronze de dois homens, conhecidos como i mori di Venezia. São eles que por meio de um mecanismo se movem e batem os sinos do relógio. Reparem que um moro tem barba e aparência mais velha e o outro é mais jovem. Eles representam o passado e o futuro. O moro velho bate o sino dois minutos antes da hora certa e o moro jovem dois minutos depois.


Logo abaixo do terraço dos mouros em sua labuta está o leão alado de Veneza sobre fundo azul veneziano, salpicado de estrelas em ouro, com o Livro de São Marcos Evangelista aberto diante dele.


No andar de baixo, as imagens do Anjo Gabriel seguido dos Reis Magos saem e entram em procissão, duas vezes ao ano, Dia de Reis e Dia da Ascensão, para reverenciar Maria e o Menino Jesus, cuja imagem fica num pequeno balcão semicircular.


E finalmente, o quadrante do relógio, em mármore, esmalte e ouro, com as 24 horas do dia em algarismos romanos. O engenhoso aparelho mostra as horas, as estações do ano, as fases da Lua e os cinco planetas então conhecidos: Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio.

As horas são indicadas por um ponteiro dourado enfeitado por uma imagem do sol. Os signos do zodíaco giram mais lentamente que o ponteiro para mostrar a posição do sol no zodíaco. No centro do mostrador esmaltado em azul ficam a terra e a lua que gira para mostrar suas fases, cercadas por estrelas sempre na mesma posição. (http://noblat.oglobo.globo.com/arte-hoje/noticia/2012/09/a-torre-do-relogio-na-piazza-san-marco-1496-1499-466068.html)



Saindo da Praça San Marco, pode se fazer o passeio de Gôndola. Há vários gondoleiros "estacionados" no Grande Canal e dependendo do acordo, consegue se fazer um passeio com 5 pessoas, diluindo o preço. 


A Gôndola percorre o Grande Canal, e incríveis monumentos podem ser vistos, como o Palazzo Ducale. O distinto cavalinho enfeita a Gôndola. 



"Na praça há várias cafeterias onde você poderá degustar um café, um suco, ou um famoso Belini (um champanhe com pêssego – bebida típica de Veneza) ao som de música instrumental de ótima qualidade… Piano, violino, violoncelo, dentre outros instrumentos. Só cuidado com seus euros. A taxa de corpeto (famosa taxa por sentar-se à mesa em restaurantes italianos) é altíssima aqui…"



O Café Florian considerado um dos 10 mais bonitos do mundo também não supera a nossa Confeitaria Colombo.


Sob as arcadas da Piazza San Marco inúmeras lojinhas de souveniers e artigos de luxo, incluindo as Lojas de Murano são um deleite para os olhos.




Bati a foto destes palhaços para mostrar pra minha amiga Sandra que gosta muito destas lindas peças.

Em frente a Basílica,  o Palácio de Napoleão. 


Nosso jantar no Restaurante Beppino com  o grupo  ainda incompleto. Conseguimos reunir 18. Faltaram 3.


Padaria onde tomamos nosso café da manhã.


No domingo, saímos nos perdendo pelas ruas para chegarmos a Ponte Rialto, antes de irmos para o Porto e embarcarmos para o Cruzeiro.






Os orientais estão em todos os lugares.


Passamos por esta igreja para acender uma vela pela saúde de um familiar. 



Chegamos a Ponte do Rialto e de lá tiramos várias fotos.





A Ponte de Rialto é a ponte em arco mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal, na cidade italiana de Veneza. Ela foi formalmente a única ligação permanente entre os dois lados do Grande Canal, até abrirem as restantes travessias.



Duas rampas inclinadas cruzam-se num pórtico central. De cada lado das rampas há uma fila de cubículos rematados com arcos de meio ponto, que servem como espaços de comércio.







Ainda sobrou um tempinho para irmos a um Supermercado perto da ponte. Fizemos a festa. Limoncello, Pães e biscoitos venezianos maravilhosos.


No percurso de barco para o Porto, fomos registrando as belíssimas imagens de Veneza.




As fotos com a marca MAREHUBI, são do meu filho e significam: Marcelo, Renata, Hugo e Bianca, que fizeram esta viagem conosco que só não foi totalmente perfeita porque os outros nossos 2 filhos não estavam também com suas famílias. Mas, quem sabe, um dia viajaremos todos juntos. E quiçá seja uma viagem de sonho como foi esta.




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