"Não importa para onde vamos ou de onde voltamos. O que importa são as experiências únicas e os cenários surpreendentes com que nos deparamos. Viajamos em busca do que a vida pode nos revelar, num verdadeiro banquete de sabores, cores e sons."
E confesso: não tem graça nenhuma viajar e não contar para alguém, mostrar as fotos, compartilhar....
Voltar para casa também é uma experiência maravilhosa que só podemos sentir quando viajamos.


Várias fotos que ilustram as postagens são retiradas da Net.

Maranhão 2 –São Luis

OUTUBRO 2010 
Estivemos em São Luis e nos Lençois Maranhenses no período de 22 a 26 de outubro de 2010, conhecendo um pouquinho das muitas belezas que compõem este extraordinário estado brasileiro.

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O estado do Maranhão foi ocupado por espanhois (1500), franceses (1612) e invadido pelos holandeses (1641-1644), que foram expulsos pelos portugueses.
A Ilha Upaon-Açu abriga a cidade de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José do Ribamar.



São Luis parece dividida em duas:
-na faixa litorânea, a cidade “moderna” que foi urbanizada a partir dos anos 70, e é recortada pela Lagoa da Jansen;
-o Centro Histórico que possui o maior conjunto de casarões coloniais dos séculos 18 e 19 da América Latina.
Os dois são interligados pelas Pontes Bandeira Tibuzzi e José Sarney, sobre o Rio Anil.



No Centro Histórico fica o Palácio La Ravardière (1689), Prefeitura de São Luis, que exibe sobre a calçada de cantaria o busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, esculpido por Bibiano Silva.

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Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Um forte foi construído e nomeado Saint Louis em homenagem ao rei francês da época Luís XIII. O cidadão nascido em São Luís é Ludovicense, que significa:
Do germânico "hold", (ilustre, afamado) + "wig", (batalha ou santuário) que se traduz Ludovico, originando em francês o antropônimo Louis, (Luís em português) + ense, resultou o ludovicense 
.
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O Tribunal de Justiça do Estado terá uma nova sede.
No final de 2009, o arquiteto paulista Ruy Ohtake, um dos mais respeitados profissionais da área no Brasil e no mundo, esteve em São Luís a pedido de Guerreiro Júnior, que o indica para assinar o projeto da nova sede do tribunal.

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Encontrei esta maquete ( Maquete TJ) que tem como concepção uma balança, símbolo da justiça, mas não encontrei referências se este é o projeto de Ruy Ohtake. Provavelmente será construído fora do Centro Histórico.

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O Palácio dos Leões está no local onde foi erguido um forte em 1612 pelos franceses até ser transformado em palácio em 1766, passando por inúmeras reformas principalmente durante o Império. É a sede do governo do Estado.
“O Palácio dos Leões tem três mil metros quadrados de área construída, dividida em três alas: residencial, administrativa e visitação. A coleção de 1.300 objetos de arte fica exposta em cinco nobres salões. São telas de artistas renomados, cristais, prataria portuguesa, tapetes franceses e porcelanas. Um dos destaques do acervo é a coleção de gravuras do jornalista e teatrólogo maranhense Arthur Azevedo. “
(Visitas 2ª, 4ª e 6ª das 14 h às 17:30)

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Vista aérea do Palácio dos Leões (Flickr)

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Fundos do Palácio com vista para a “Cidade Nova”
Faça um passeio virtual pelo Palácio, veja o acervo e conheça mais sobre sua história, clicando aqui http://www.ma.gov.br/palaciodosleoes/ Quando abrir o link, faça o passeio virtual, clicando em cada foto. Vale a pena.
Veja mais postagens sobre o Maranhão clicando aquiFontes:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000023.pdf
http://ciberduvidas.sapo.pt/php/index.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADs_(Maranh%C3%A3o)
Outubro 2010

São Luis–City Tour–Centro Histórico
Veja o vídeo Louvação a São Luis
São Luis–Maranhão

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Praça Benedito Leite

O Centro Histórico de São Luis foi declarado no ano de 1997 Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. Está repleto de edifícios e monumentos históricos construídos em boa parte entre o século XVII, e XIX.

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Igreja da Sé (1626)

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Casa de Graça Aranha ("Magistrado, diplomata, romancista, ensaísta, escritor brilhante)

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Restaurante Senac – prédio amarelo à esquerda

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Teatro Arthur Azevedo ( 1815 )

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Pousada Colonial – azulejos em alto relevo.

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Interior da Pousada Colonial

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O Projeto Reviver restaurou mais de 200 prédios, substituiu toda a rede elétrica e proibiu o tráfego de veículos. A obra, estimada em US$ 100 milhões, devolveu à Praia Grande o antigo cenário de centro comercial e cultural da cidade do século XIX, quando São Luis era chamada de Atenas brasileira.
Mercado das Tulhas

Catuaba

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(Acho que é a Rua do Giz)
Curiosidades sobre Ruas de São Luis
Beco da bosta - Hoje o local se chama Travessa 28 de setembro. Ali é um beco estreito por onde transitavam escravos carregando os tonéis de excremento das famílias para jogá-los no mar. Era onde os escravos se encontravam, conversavam, namoravam e se despediam dizendo: Até amanhã no Beco da Bosta!
Rua do Veado - Hoje rua Barão de Itapay. Um prefeito tentou trazer o nome de volta à rua e viu surgir na esquina uma placa escrita por moradores "rua do prefeito"!
Beco do Quebra-bunda, Montanha Russa ou Rua da Inveja são outras das tantas curiosas ruas desta capital.
Casarões em Ruínas

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O Centro Histórico de São Luís já passou por três processos de tombamento. O do governo do Estado, que abrange uma área de 5.300 imóveis, o da União, em uma área de cerca de 1.100 casarões, e o da Unesco, que engloba 1.400 prédios.

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A maioria desses imóveis é particular. Alguns imóveis são de herdeiros que esperam resolução de partilha. Os donos relutam em executar as obras, devido ao elevado custo de restauração, que deve seguir critérios rígidos de preservação. "O problema, em São Luís, é que tudo é gigantesco. São edificações de mais de mil metros quadrados, de um período de muita riqueza, os azulejos portugueses estão por todos os cantos, as paredes têm mais de 60 centímetros de espessura, os adornos são excessivos.

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Segundo o Guia, alguns proprietários, para se livrarem do Tombamento, retiram os telhados e quando vem as chuvas, as paredes desabam e eles transformam o espaço em estacionamento.

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Se servir de consolo, o casarão azul da esquina está  sendo restaurado.

São Luis - City Tour–Praias
Começamos nosso city tour a partir do Hotel Brisamar em Ponta D’Areia. Nosso guia foi o simpático Antonio Góes, que recomendo. Ele faz outros passeios, receptivo, compras, etc. Seu telefone é 98-9971-0229 ou 8844-7877.

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O Parque Estadual da Lagoa da Jansen com 6 mil metros quadrados de área, possui  restaurantes, quadras poliesportivas, ciclovias e pistas para Cooper.  Inaugurado no final de 2001, o local é um centro de convivência, com alta freqüência de moradores e de pessoas que visitam a cidade. Entrecortado por largos calçadões, está localizado entre a Praia da Ponta d'Areia e o Bairro São Francisco.

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Ana Jansen tem uma história interessante que vou contar em futuro post.

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Linda escultura “Os Pescadores” na Praia de São Marcos.
Em São Luis, a cada 6 horas“o mar se afasta”, alargando as praias em quilometros. Os passeios de barco para Alcântara, por exemplo, são condicionados a estes movimentos chamados  “Tábua das Marés”.

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As marés são o resultado da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra que leva à subida e descida da água dos oceanos e mares: as marés. Os movimentos verticais da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado por correntes das marés. Estas correntes tem uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Em São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão atinge  6,8 metros.

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A Praia Ponta D’Areia e ao fundo, a movimentação de navios do Porto do Itaqui.

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Praia do Calhau num momento de “maré baixa”.

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Restaurantes e bares da Praia do Calhau
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Algumas fotos postadas aqui foram capturadas na Net.


Maranhão–Folclore
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O Auto do Bumba-Meu-Boi
Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi.
O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi, chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina. Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes.
Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população.
O Bumba-Meu-Boi, na verdade, nasce de pagamento de uma promessa feita ao "glorioso" São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rendem homenagens a São Pedro e São Marçal.

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A Casa do Maranhão foi inaugurada em março de 2002, na rua do Trapiche, com a proposta de ser uma vitrine das belezas existentes no Maranhão, inclusive com uma grande exposição da mais conhecida manifestação da cultura popular maranhense: o Bumba meu Boi .
 
LENDA DA SERPENTE ENCANTADA DE SÃO LUÍS

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Diz a lenda que uma serpente adormecida cresce pouco a pouco ao redor da ilha de São Luís, e no dia em que sua cauda encontrar a cabeça, o monstro destruirá a cidade, fazendo com que ela seja tragada para sempre pelo oceano. Serpente

Maranhão– Ana Jansen
Na minha postagem sobre as Praias de São Luis, mostrei a Lagoa Ana Jansen. Vejamos então quem foi Ana Jansen
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“Ana Joaquina Jansen Pereira, era neta de um comerciante holandês falido, e escandalizou a sociedade maranhense do século XIX, tornando-se amante de um coronel rico e casado, e ainda por cima, sendo mãe solteira.
Tudo teria sido mais um caso para mexericos na cidade não tivesse a esposa do militar falecido e ele se casado com Ana. Ela, por sua vez, possuidora de um tino comercial notável e de causar inveja, multiplicou a fortuna do marido. Ana teve com o coronel seis filhos. Com a morte do coronel, Ana, então com 38 anos, transformou-se na poderosa “Donana, a rainha do Maranhão”. Firmou-se como uma das maiores produtoras de algodão e cana-de-açúcar do Império, além de possuir o maior contingente de negros do Estado.
Conta-se que ela fazia-os distribuírem água pela cidade, cobrando, quando já existiam métodos mais eficazes para esse serviço. Ao tentarem implantar um sistema para as águas, Donana tantas fez que levou a empresa à falência. Política habilidosa, costurava acordos nos bastidores, e chegou a financiar os exércitos do duque de Caxias durante a Balaiada, revolta que ocorreu no Maranhão. Viveu com outro homem com quem teve quatro filhos. Casou-se novamente aos 60 anos com um rico comerciante paraense. Morreu em 1869 aos 82 anos.
Era voz corrente, então, que DonAna Jansen – como era comumente chamada – cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosos escravos, os quais, submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.”

As Histórias e as Lendas

Inimigo de Donana Jansen, com quem vivia às turras, o Comendador Meireles tinha mandado preparar na Inglaterra, para vendê-los quase de graça, um milheiro de belos penicos de louça, com a cara da velha no fundo do vaso. Donana Jansen soube do fato e suportou com paciência o riso da cidade. Não reagiu logo: deu tempo ao tempo, enquanto ia mandando comprar, aos dois, aos três, às dezenas, na loja do Comendador, os penicos com seu retrato, até ter a certeza de que, agora, sim, só ela os possuía.
Apenas por perguntar, mal contendo o frouxo de riso, Damião perguntou a um dos negros:
- De quem vocês são escravos?
- De Donana Jansen
Um cheiro insuportável de mijo podre desprendia-se de um vaso à parte, por sinal que maior que os outros, quase o triplo, e coberto com uma tampa também de louça.
- E esse aí? – quis saber Damião.
- Minha sinhá deu ordem pra despejar o mijo dele na cabeça do Comendador, se ele aparecer pra tomar satisfação.
E sem interromper as pancadas seguras, o negro abriu para Damião a dentadura farta, que lhe encheu a boca feliz, rematando com este comentário, entre um penico e outro:
- Donana Jansen não é gente. Tou cansado de dizer. Quem se mete com ela tem sarna muita pra se coçar. Ora se tem!
(Josué Montello – Trecho: Os Tambores de São Luís - Capítulo 1)
-Alguns anos após o falecimento de Donana passou a ser contada na cidade, a lenda, segundo a qual, nas noites escuras das sextas-feiras, boêmios e noctívagos costumam deparar com uma assombrosa e apavorante carruagem, em desenfreada correria pelas ruas de São Luís, puxada por muitas parelhas de cavalos brancos sem cabeças, guiados por uma caveira de escravo, também decapitada, conduzindo o fantasma da falecida senhora, penando, sem perdão, pelos pecados e atrocidades, em vida, cometidos. Jansen
-A mais terrível de suas histórias conta de que ela tinha apreço por um adorno especial: um colar com todos os dentes impecáveis que mandou arrancar de uma de suas escravas, por esta ter ousado lhe dirigir um sorriso. Há quem diga que o verdadeiro motivo para a crueldade teria sido o fato de o marido da poderosa ter deixado transparecer certo encantamento pela escrava.
-Ana Jansen, teria sido condenada a pagar seus pecados vagando eternamente pelas ruas da cidade numa carruagem encantada. O coche maldito parte do cemitério do Gavião, em noites de quinta pra sexta-feira, e ai de quem encontrá-lo pelo caminho. Ao incauto, Ana Jansen oferece uma vela acesa que, na manhã seguinte, estará transformada em osso de defunto.

Maranhão–Comida, Bebida e Artesanato
Restaurante Maracangalha - comida típica do Maranhão e atendimento excepcional.

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A peixada no Maranhão é servida com ovo. A moqueca capixaba ainda é a melhor.

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No Maranhão, o camarão é farto e muito bom.



Camarão Seco no Mercado das Tulhas.


 
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Patinha de caranguejo

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Arroz de Cuxá, preparado com uma mistura de gergelim, farinha seca, camarão seco, coentro e pimenta-de-cheiro. O toque final é dado pela vinagreira, uma hortaliça de sabor azedo, comum no Maranhão.

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Geléia de Pimenta
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Tiquira - Por meio de um processo de destilação é produzida uma cachaça ou aguardente de mandioca a tiquira. Possui elevado teor alcoólico. A lenda conta que ao ingerir a Tiquira, é melhor não chegar próximo de água, pois antigos pajés e escravos podem ressurgir no corpo do individuo até levá-lo à morte.
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Guaraná Jesus, é um refrigerante de cor rosa com sabor adocicado, lembrando tutti frutti. Segundo a lenda, leva 17 ingredientes Em 1920 a fórmula do Guaraná Jesus, foi criada pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes, que irônicamente era ateu, e que chegou a ser excomungado por causa disso. O guaraná surgiu de uma tentativa de fabricar um remédio que, devido a um acidente não se chegou ao produto desejado. Mas o novo xarope agradou muito aos netos do farmacêutico. Nascia uma bebida muito popular , na cidade de São Luís. Dos ingredientes que compõem o refrigerante, estão: extratos de guaraná, cafeína, teofilina e teobromina. Em 2001 a “The Coca-Cola Company”, compra os direitos sobre a marca “Guaraná Jesus”.

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O doce de espécie é feito a base de coco. O doce é típico de Alcântara, no Maranhão. É uma herança dos açorianos.

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Abricó do tamanho de uma laranja, apresenta uma massa cor de abóbora, doce e aromática, aderente à casca. É geralmente muito apreciado.

O Açaí


No Maranhão o Açaí é conhecido por Juçara. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorrágico).


O Buriti
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Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada. Rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licores, sobremesas de paladar peculiares.

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As folhas geram fibras usadas no artesanato, tais como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos, bijuterias, redes, cobertura de tetos e cordas. Os talos das folhas servem para a fabricação de móveis. Além de serem leves, as mobílias feitas com o buriti são resistentes e muito bonitas. As folhas jovens também produzem uma fibra muito fina, a “seda” do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças feitas com o capim-dourado.

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Cobertura feita com buriti, renovada de 5 em 5 anos.
E agora o meu comercial Natura

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USO COSMÉTICO
Devido à sua composição graxa, o óleo de buriti possui propriedades emolientes, que proporcionam maciez e um toque sedoso à pele. O óleo de Buriti é rico em carotenóides que se convertem em vitamina A e atuam como antioxidantes, protegendo as células e possuindo um efeito aliviador e cicatrizante.
Alem da riqueza do seu fruto e das diversas utilidades das folhas, é importante acrescentar sua grande importância na manutenção da água em olhos d`água naturais.

Outubro 2010. – Euripedes e eu
Algumas fotos – Google Imagens